quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Delegado preso acusado de envolvimento na morte de colega


Nélis Araujo acusado de manda matar o deputado, o pistoleiro e o delegado




No início da manhã de ontem (18), policiais do Serviço de Investigação do Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil prenderam o delegado plantonista da 2ª Delegacia de Feira de Santana, Nélis Araujo Júnior. Ele é acusado de ter mandado matar o próprio colega, delegado André Serra, da delegacia de Ipiaú. Na época (2009), o acusado era coordenador de polícia do município de Teixeira de Freitas.
Os policiais cumpriram determinação da Secretaria de Segurança Publica. As diligencias estão conduzidas pelo próprio secretário, César Nunes. O delegado é suspeito de envolvimento nos assassinatos do deputado Maurício Cotrin, um pistoleiro e o delegado André Serra. Nélis também é investigado por envolvimento no tráfico de drogas.
A polícia cumpre outros sete mandados de prisão de agentes com participação no tráfico de drogas e ligações com o crime. Quatro já foram presos e a polícia faz buscas para prender outras três pessoas.
Nélis trabalhava como plantonista na 2ª Delegacia






Uma pista sobre as acusações contra Nélis seria o fato dos dois policiais terem presidido, por algum tempo e em momentos diferentes, as investigações do assassinato do ex-deputado estadual Maurício Cotrim, no extremo-sul da Bahia. Ocorreu uma sequência de crimes relacionados ao caso, entre 2007 e 2009.
O coordenador de Polícia de Feira de Santana, delegado Fábio Lordello, afirmou para reportagem que esta é uma operação da Secretaria de Segurança Publica da Bahia, onde está investigando o assassinato que vitimou o delegado André Serra. “A linha de investigação apontou o delegado Nélis como suspeito de manda matar o colega. A Polícia Civil agiu prendendo o mesmo. Ele foi preso quando saia de casa e seguia para 2ª Delegacia, onde trabalhava como plantonista”.

Fábio Lordello: “Pode ser quem for, cometeu crime tem que pegar”




Ainda de acordo com Lordello, “a Polícia Civil não passa a mão na cabeça de ninguém. Se é da corporação ou de outra e cometeu crime, tem que ser punido e pagar pelo crime que cometeu, pode ser quem for”.
O delegado foi preso e conduzido para Sede do COE, que fica no Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Na tarde de ontem, os policiais apresentaram o acusado à imprensa.

Delegado André Serra foi assassinado no ano passado

sábado, 14 de agosto de 2010

Estelionatários compram seis veículos e acabam presos


Depois de aplicarem golpe de estelionato em uma concessionária de veículos, em Feira de Santana, dois homens foram presos, na noite desta quinta-feira (12/08), por Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

Marcos Roberto dos Santos, 35 anos, morador no bairro do Tomba e José Geraldo Filho,46 anos, que mora no bairro Capuchinhos são acusados de terem adquirido os seis automóveis diretamente da fábrica Fiat utilizando documentos falsificados, incluindo RGs, CPFs, cheque roubado e boleto bancário.

Com os acusados, os policiais recuperaram seis veículos modelo Fiat Uno ano 2010 modelo 2011. Os automóveis estão no pátio do Complexo Policial Investigador Bandeira á disposição da justiça.

O golpe

Segundo o delegado, Marcos Roberto constituiu uma empresa neste município - JUMAR Materiais de Construção Ltda -,funcionando há cerca de um mês e localizada na avenida Eduardo Fróes da Mota, bairro Campo Limpo e de posse do cheque roubado, além de outros documentos adquiriu seis veículos modelo Uno, e os retirou numa concessionária de Feira.
Ele efetuou o pagamento no valor aproximado de R$ 145 mil, através de boleto bancário com um cheque roubado em nome de Otávio Leite Rocha. Em seguida, adulterou o boleto, colocando o nome da empresa de materiais de construção. 

A concessionária, verificou toda a documentação e após consulta a fábrica entregou os veículos, que foram imediatamente repassados pelos acusados à uma revendedora, localizada neste município. Apesar da entrega, a concessionária desconfiou e entrou em contato com a polícia, que investigou e descobriu o golpe.
A polícia apreendeu todos os veículos adquiridos junto à Fiat, e mais dois carros: um Prisma e um Vectra, que teriam sido locados de uma empresa situada em Curitiba, no Paraná.

Marcos Roberto dos Santos já respondeu por estelionato e José Geraldo Filho, pelo porte ilegal de arma. Apresentados à imprensa, apenas José Geraldo se pronunciou e alegou que não tinha participação no crime. "Sou bastante conhecido no ramo de material de construção, trabalhava na empresa há vinte dias e não sabia de nada", declarou o acusado.

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